domingo, 27 de outubro de 2013

Virtudes

Hoje fui, pela primeira vez, visitar o Palácio da Ajuda. Não me excitou especialmente o edifício nem as suas salas, mesmo que reconheça a sua imponência e riqueza. O que me interessou mais foram os arcos da entrada, esses sim bonitos e de proporções agradáveis, e sobretudo as estátuas que preenchem vários nichos lá rasgados. Cada estátua representa uma virtude: algumas clássicas - generosidade, honestidade, clemência, constância, gratidão, conselho, perseverança - e outras mais inesperadas, como  'liberalidade', 'decoro', 'anuncio bom', 'amor da pátria', 'intrepidez'. Fui ainda dar um salto ao Jardim Botânico da Ajuda, onde fui surpreendida por vários pavões em total liberdade. Adorei passear um pouco na Ajuda, um bairro popular e simpático, e desfrutar das suas belas vistas sobre o rio.










sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A grande sabedoria de Benjamin Franklin

“Happiness depends more on the inward disposition of mind than on outward circumstances.”

"An investment in knowledge always pays the best interest."

domingo, 6 de outubro de 2013

A grande sabedoria das séries americanas

O meu novo vício chama-se 'House of Cards'. É mais uma série americana sobre os bastidores do poder. Dispensava os bons sentimentos (she really cares about poor people... yeah right), mas fora isso é excelente.

Aqui fica uma citação, que ganha força quando se sabe que segue uma cena em que um Congressista diz ao Presidente dos USA que recusa fazer o que lhe foi pedido:

'Sometimes the only way to gain your superior’s respect is to defy him'. Apoiado.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Por este país fora

No primeiro post que publiquei neste blog expliquei ter vontade de aproveitar estes meses sabáticos para ir à descoberta do país, da sua história, dos seus monumentos e das suas paisagens. Quem me conhece sabe que quando eu decido fazer alguma coisa, ponho mãos à obra e sou incansável até ter a satisfação do dever cumprido (e bem executado). Pois bem, este projecto não fugiu à regra e já vi mais do país nos últimos 4 meses do que em todos os anos que cá vivi.


Primeiras conclusões:

1. O norte é uma maravilha, inclusive em termos de praia. Eu estou habituada a fazer praia a sul de Lisboa (sobretudo na Caparica e no Malhão) e adoro. Mas as praias a norte de Lisboa, a começar logo em Santa Cruz, passando pela Nazaré e até Carreço, têm uma força especial e uma beleza natural muito envolventes. Sinto-me lá bem.

2. Fazer turismo nacional tem uma grande vantagem: como está tudo às moscas, desde as auto-estradas aos monumentos (salvo em Sintra), só temos que partilhar os lugares que visitamos com uma mão cheia de turistas provenientes do mundos inteiro (tenho visto muitos franceses, alemães, russos e alguns japoneses). Por um lado é agradável, pois ninguém quer andar aos encontrões ou ter de esperar para entrar; por outro lado é triste: poucos visitantes geram poucas receitas, o que significa maiores dificuldades no financiamento necessário para a conservação dos monumentos. Para além disso, há um sub-aproveitamento dos espaços que poderiam acolher conferências, casamentos, espectáculos. Não só isso geraria mais receitas como traria um novo fôlego a estes monumentos um pouco ao abandono.

3. Viajar em Portugal é caro e não compensa andar de comboio ou autocarro.

Quanto aos meus lugares de eleição, aqui ficam os meus 'top 3' nas categorias 'monumentos', 'natureza', 'história + cenário natural':

Monumentos:

1. Bom Jesus (Braga)



2. Convento de Cristo (Tomar)


3. Mosteiro da Batalha (Batalha), em particular as suas capelas imperfeitas




Categoria história e cenário natural:

1. Cabo Espichel

2. Serra de Sintra
 
3. Mata do Buçaco


Categoria natureza:

1. Praia da Ursa


2. Serra da Estrela


3. Praia de Carreço


domingo, 22 de setembro de 2013

Árvores lisboetas

Quando me perguntam do que mais sinto saudades da minha vida em Bruxelas, respondo sempre: 'Dos passeios na floresta.' Há, muito perto do centro de Bruxelas, uma floresta magnífica onde eu ia passear quase todos os fins de semana. Esses passeios eram um momento de oxigenação, beleza, poesia e sensualidade indispensável na minha rotina bruxelense.

Ao vir para Lisboa, pensei que ia encontrar na praia o contacto com a natureza que procurava nessas idas à floresta, mas enganei-me. Ir à praia é maravilhoso, e já não passo sem os meus banhos de mar e de luz, mas não me preenche da mesma forma que as minhas longas caminhadas no verde.

Felizmente há no centro de Lisboa árvores absolutamente fantásticas e cuja observação me transporta por momentos para longe do zumzum urbano. Aqui ficam algumas das que recentemente surtiram esse efeito sobre mim:


1. O Cedro-do-Buçaco do Príncipe Real


2. As palmeiras



3. Árvore no Jardim Botânico




4. Árvore no jardim do Palácio do Marquês de Pombal

domingo, 15 de setembro de 2013

Feels like we only go backwards


A culpa é dela

Há cerca de 3 semanas aceitei que um primo meu me passasse os episódios de uma série que ele andava a ver. Desde então que faço pouco mais do que papar episódio atrás de episódio. A série em questão é 'Suits', uma série de advogados tipicamente americana: muito bem feita, com bons actores, ainda que um pouco irritante por ser politicamente correcta, prevísivel e cheia de bons sentimentos. Gosto especialmente dos diálogos e da banda sonora. Aqui fica um exemplo de cada um:

Harvey a falar com o Mike: You were giving me shit this morning because I come and go when I want to. You know why I can do that? When I got here I dominated. They thought I worked a hundred hours a day. Now, no matter what time I get in, nobody questions my ability to get the job done. Get it through your head: First impressions last. You start behind the eight ball, you'll never get in front. 

Genérico:




Volto quando acabar a terceira série (já está quase).

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Top 3: O pior de estar de volta a Portugal


1. Ouvir-me a dizer, poucas semanas após o meu regresso: ‘Isto é tudo uma palhaçada. São todos iguais, todos uns patetas, incompetentes e corruptos. Não há qualquer respeito pelo cidadão... ’ e blablabla - já conhecem o discurso. É verdade que não ajudou haver uma crise política logo à minha chegada, mas mesmo assim fico triste de tão rapidamente começar a dizer mal dos nossos governantes - sejam eles passados, actuais ou futuros. Afinal de contas eu ainda acredito que a política e a administração de Estado são causas nobres - pelo menos em teoria. 

2. Passar por situações que fundamentam o ponto número 1 e que, curiosamente,  estão todas relacionadas com o meu automóvel (desde auto-estradas às moscas, à enorme dificuldade para legalizar o meu carro, passando pelas alterações aleatórias e repentinas de onde é ou não autorizado estacionar nesta cidade). Ou há uma conspiração contra o meu querido Polo de matrícula belga, ou a Direcção Geral da Viação e companhia é um verdadeiro problema neste país. 

3. Não há ponto número três. Por enquanto ainda estou na fase de lua de mel e por lá vou ficar mais uns tempos. Ajuda o facto de hoje ter tido uma tarde de praia fantástica.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Top 3: O melhor de estar de volta a Portugal

Faz hoje três meses que voltei para Portugal (note-se que isto significa que cheguei no dia 10 de Junho, o que, não tendo sido propositado, interpreto com sendo um bom presságio).

Já passei por muitos altos e baixos, emoções e desilusões, clichés e surpresas. Hoje deixo-vos aqui o  meu top 3 do melhor de estar de volta a Portugal*:

1. Estar perto da família. No meu caso muito perto mesmo, pois partilho a morada com a maioria dos meus familiares mais próximos. Posso passar uma semana inteira sem os ver ou sequer os cruzar nas escadas, mas sei que estão aqui por perto. Sei que não vou falhar mais aniversários nem jantares de domingo. Sei que lhes posso sempre ir bater à porta, seja para cravar um jantar, pedir o número de telefone de um electricista capaz ou simplesmente usufruir da sua companhia. E isso, após 12 anos de vida longe de casa, é impagável.

2. O tempo: sempre igual. Mas não vou desenvolver este ponto para não irritar os meus amigos que vivem em terras onde, por esta altura, já apetece ligar o aquecimento central.

3. Poder falar a minha língua em todo o lado. Parece - e é - óbvio, mas tem sido uma fonte de bem-estar que eu não tinha de todo antecipado. Foi ao sentir um enorme alívio por poder falar em português no café, nos correios, no banco, que realizei a energia que a pessoa gasta quando tem de tratar de todas as pequenas tarefas diárias numa língua que não é a sua. Lembro-me de sentir um calorzinho interior quando ia à mercearia portuguesa de Bruxelas, mas nunca associei isso ao facto de poder lá falar português. Pensava que era porque lá havia embalagens de papa Cerelac, conservas da Compal, Belgas, croquetes e rissóis congelados. Ou porque me ofereciam um cafezinho na altura de pagar e que me tratavam por ‘menina’. Mas agora percebo porquê: é porque a pessoa só se sente realmente em casa na sua língua.


* Os cépticos que tenham paciência, também há um top 3 do pior que não deixará de aqui ser publicado brevemente.

domingo, 8 de setembro de 2013

400 em 1

"No ciclo da História de Portugal que se iniciou com a fundação do reino no século XII e se finaliza no século XVI com um categórico corte ideológico, encontramos três fases com os seus tempos fortes: a da fundação, a da consolidação, e a da expansão. A cada um destes tempos fortes podemos associar um dos grandes monumentos nacionais: Alcobaça no tempo da fundação, Batalha no tempo da consolidação do reino de Portugal, e os Jerónimos no tempo da epopeia marítima, da expansão. Em paralelo, mais esotericamente, Tomar está presente em todo esse ciclo glorioso da História Mítica Portuguesa, ciclo que termina no século XVI com a entrada da Inquisição em Portugal e a neutralização da Ordem de Cristo."
- Paulo Loução in Lugares Inesquecíveis de Portugal

Fui recentemente visitar, pela primeira vez, o Convento de Cristo em Tomar. Fiquei deslumbrada com a riqueza arquitectónica daquele monumento que tanto me transportou para o universo do ‘Game of Thrones' como me fez sentir num palácio florentino da Renascença, ou ainda num riad na Medina de Marrakech. É, como explica a citação acima transcrita, um concentrado fascinante dos primeiros 400 anos da História de Portugal. Recomendo a todos a visita e pergunto: parece-vos bem esta sala para a minha festa de casamento?






quarta-feira, 4 de setembro de 2013

À mesa dos adultos

“Ficas à mesa connosco” disse-me um amigo da minha mãe em casa de quem passei uns dias este verão, querendo com isto dizer que tinha posto um lugar para mim à ‘mesa dos adultos’ (isto numa casa cheia de adolescentes).

Apesar de ter recentemente cumprido 30 anos, de viver sozinha desde os 18 e de ser financeiramente independente desde os 22, aquele convite para juntar-me ao mundo dos adultos foi recebido com um certo espanto. Não que eu não adore ser adulta e tivesse preferido sentar-me à ‘mesa das crianças’ - bem pelo contrário, nunca me senti tão bem na minha pele e nunca tive tanta confiança de que o melhor ainda está para vir. Se há uma coisa que eu NÃO desejo é voltar atrás no tempo. Daqui para a frente é sempre a'ndar.

Mas ali estava uma pessoa que me conheceu pequena, média e grande, e cuja reacção expectável seria de continuar a ver em mim a criança que fui outrora, no lugar da adulta que sou hoje. Penso que, para os nossos avós, pais, tios, irmãos mais velhos - todos aqueles que nos conheceram crianças - nós nunca ‘graduamos’ a 100% do mundo dos ‘pequeninos’. Há uma parte de nós que será sempre criança, e uma parte ‘deles’ que será sempre ‘maior’ do que nós. Ainda no outro dia levei uma tia minha às compras. Ao voltar para o meu carro, ela dirige-se naturalmente para a porta do condutor e, ao aperceber-se da situação, diz, a rir: “Desculpa, tu para mim ainda és pequena.” O que eu recebi com ternura. Afinal de contas, ela para mim ainda é ‘grande’.

É que it goes both ways. Tanto é preciso ser-se recebido entre pares à mesa dos adultos como é preciso ter vontade de agarrar esse lugar e deixar para trás o conforto de ter quem decida por nós - pelo menos o tempo de uma refeição.

sábado, 31 de agosto de 2013

Tentação maléfica

Muitos dos telefonemas que uma colega minha fazia de Bruxelas para Portugal começavam da seguinte forma:

- 'Olá, tudo bem?'
....
- 'E está bom tempo aí?'
....
- 'Assim não vais fazer muitos amigos em Bruxelas.'

Correndo o risco de passar por uma provocadora, confesso que uma tentação maléfica que me tem perseguido nos últimos dias.  É uma vontade quase repugnante de dizer que estou... farta do calor!

Cruz credo! Como pude eu sequer formular tal pensamento?! Felizmente a minha capacidade de auto-censura é mais rápida do que a minha sombra, e ainda não passei pela vergonha de fazer tal afirmação em voz alta. Até fico meio zonza só de pensar nisso: não terei eu qualquer consideração por todos os meus amigos que vivem em terras menos solarengas? Já me terei eu esquecido do quão me queixei das muitas insuficiências do verão belga?

Mas não é só por ter tido de usar collants a meio de Agosto no meu primeiro verão belga que eu me retenho de dizer tal blasfémia. É também porque o calor sabe mesmo bem.  Ainda hoje, 31 de Agosto, saio de casa às 20h30 para ir ao supermercado (que por sinal, está aberto todos os dias do ano das 9 às 21h) vestida como se fosse para a praia, sinto o ar quente todo à minha volta e penso: Que delícia.

E lá se vai a tentação maléfica por mais uns dias. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Old habits die hard

Embora já esteja a cumprir quase 3 meses de vida em Portugal, às vezes ainda...
1. Fico espantada quando vejo uma sucursal da Caixa Geral de Depósitos. Penso: 'Olha, aqui há bancos portugueses.'
2. Fico a olhar para as matrículas dos carros e a pensar: 'Tantos portugueses...'
3. Respondo, quando me pedem o número de telefone: 'O de cá?´'

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um projecto

Se conhecer é o primeiro passo para amar, como gostar de um país se não ficamos íntimos da sua História*, e, acrescento eu, da sua gente, literatura, gastronomia, geografia ...

* Passeio ao Alto Minho, de Lúcia Machado de Almeida

Um dos meus projectos para esta temporada de férias alargadas (ainda me sobram 4 meses) é estudar a história de Portugal e visitar o país. Tenho muitas lacunas que quero colmatar, não só por uma questão de cultura geral, mas também para tentar resolver um assunto pessoal.

A verdade é que, sendo eu franco-portuguesa de apelido russo, tendo estudado sempre em francês e vivido entre os 18 e 30 anos fora do país, às vezes penso que o que mais tenho de português é o meu nome: Maria João. Mais português não há: aquele é um nome que não existe em mais parte nenhuma do mundo. Quantas vezes tive eu de explicar a estrangeiros que não, João não é ‘Jane’, nem ‘Jeanne’, nem ‘José’. Que apesar de João ser masculino, o nome ‘Maria João’ era feminino. Quantas versões diferentes eu ouvi do meu nome, quantas vezes eu acabei por baixar os braços e dizer: ‘Just call me Maria, it’s fine’.

E o que há por trás desse nome tão nosso? Uma mãe portuguesa, o domínio da língua lusa, familiares ao serviço da pátria. É muito, mas no meu caso não parece ser suficiente para dissolver a sensação difusa de fraude que surge quando digo ser portuguesa.

De acordo com Ernest Renan, um dos pilares essenciais da nação é a "vontade de continuar a fazer valer uma herança que se recebeu íntegra". É essa herança em falta que eu espero começar a recuperar e absorver nos próximos 4 meses, com o objectivo de começar a sentir-me mais ligada ao país e à minha identidade profunda. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Super rich kids with nothing but loose ends, super rich kids with nothing but fake friends*

Fui hoje ver o novo filme de Sofia Coppola, The Bling Ring. Gostei, como sempre, da banda sonora, dos actores (achei Claire Julien perfeita no seu papel de jovem rica entregue a si própria), e da fotografia. Fiquei tocada com o retrato destes adolescentes à deriva, que procuram preencher um enorme vazio afectivo por roupa e acessórios de luxo roubados às vedetas de Hollywood. Há momentos, a que Coppola já nos habituou nos seus outros filmes sobre a adolescência, de grande sensibilidade e poesia. No entanto, na sua globalidade, o filme desilude.  Coppola explica numa entrevista ter deliberadamente escolhido manter-se neutra, para não 'impor' qualquer julgamento de valores ao espectador. Pena, porque esse distanciamento acaba por tornar o filme superficial, repetitivo e descriptivo.

* Frank Ocean, Super Rich Kids



terça-feira, 20 de agosto de 2013

A ponta do iceberg


 Regressei hoje a Lisboa após um passeio de 3 dias pelo norte do país. Foi uma estadia curta, mas soube a muito: Viana do Castelo, Moledo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Vigo. Foi uma delícia redescobrir imagens, traços arquitectónicos e cheiros característicos do Norte e que fazem parte das minhas memórias de infância: pequena, passei o que na altura eram dias a fio cheios de tédio, na Casa de Freitas - uma casa de família perto de Amarante. Hoje em dia, o meu olhar sobre essas estadias é naturalmente outro. Foi um privilégio conhecer essa casa mágica, chamá-la minha, e poder lá por lá deambular, brincar às ‘damas antigas’, imaginar-me protagonista no baile de ‘E tudo o Vento Levou’ onde se dá o anúncio da guerra civil americana. Foi graças à Casa de Freitas que pude brincar com montes de feno, atravessar estábulos cheios de vacas, beber leite acabado de ser ordenhado, assistir, de madrugada, ao nascimento de uma vitela, ver a Dona Emília matar a galinha que nos ia servir ao jantar, comprar patinhos pequenos no mercado, tomar banho na água gelada do tanque, ver cemitérios cheios de flores na altura do 1º de Novembro  - em suma,  viver num tempo antigo, rural, e, no que me diz respeito, desaparecido.

É assim. Isto do ‘retour au pays’ após 12 anos de emigração mexe connosco. Desde que regressei a Portugal  que uma sucessão de memórias já há muito esquecidas têm feito irrupção na minha mente. É ler o nome de uma terra que há muito visitei numa placa de sinalização na auto-estrada, é ouvir uma expressão popular, é um cheiro, uma luminosidade... e estou a reviver momentos de uma outra vida. É quentinho, e ao mesmo tempo doloroso.


Viana do Castelo

Poster de apoio às touradas no centro de Viana

Vila Nova de Cerveira

A vista de dia da casa onde ficámos
O pôr do sol, visto da mesma casa

A praia de Carreço